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ArtigosAvançado5 Estratégias de Tape Reading

5 Estratégias de Tape Reading

É natural que as pessoas associem o Tape Reading (ou Análise de Fluxo de Ordens) com operações de Scalping, quando na verdade, esse é apenas um dos 5 tipos de estilos possíveis.

Nesse artigo, nós vamos abordar os 5 tipos possíveis de oportunidades geradas em razão do fluxo de ordens, bem como as particularidades de cada um deles. A ideia é que, após a leitura, você saia com uma visão melhor do que é possível tirar do mercado e de qual estilo é o mais adequado ao seu perfil.

  • Ineficiência de Microestrutura
  • Ineficiência de Scalping
  • Trade Location
  • Front Running
  • Trades para Segurar

Cada um deles exige conhecimento, dedicação, perfil psicológico e habilidades diferentes.

Então vamos lá?

Ineficiência de Microestrutura

O que é?

As oportunidades de microestrutura têm relação direta com as “brechas” que o mercado deixa, por conta da forma como ele funciona.

Essas “brechas”, como o próprio nome diz, têm muito mais a ver com algum oportunismo momentâneo, do que com alguma análise que aponte a direção do deslocamento de preço.

Regra geral, o objetivo de ganho nessas operações é de 1 tick (mínima oscilação possível) ou pouco mais que isso.

O risco dessas estratégias é muito baixo, já que são “brechas” e não apostas direcionais. Contudo, justamente pelo baixo risco, elas são as preferidas dos algoritmos de alta frequência (HFTs).

Nesse sentido, algumas delas se tornaram tão concorridas hoje em dia, que sua execução já não é mais aconselhável para o trader pessoa física. 

Setups e Ativos Adequados

Basicamente, são 3 cenários condicionais que encontramos dentro dessa categoria:

  • Trades de Fila/ Vaguinhas: funcionam em ativos com bastante lote em cada nível de preço e em situações em que há divergência de opinião entre os grandes participantes. Exemplo: Dólar, DI, Opções baratas e Ações baratas.
  • Distorções em Leilões: operacional aplicável em dias de gaps, em que grandes participantes precisam atuar já na abertura do Mercado. Funciona em todos os ativos.
  • Arbitragem: é a estratégia que ficou concorrida. Sua execução não é mais aconselhável para pessoas físicas.

Pré-Requisitos e Habilidades Necessárias:

Como a Microestrutura é o estudo do processo e dos resultados da negociação, o pré-requisito mais importante é conhecer as regras de negociação: regras de casamento de ordens, regras de leilão (de abertura, fechamento e as que disciplinam os leilões que ocorrem no meio do dia), regras de limites de oscilação e etc.

Esse tipo de trade requer habilidade de leitura de tela (leitura de fluxo de ordens), agilidade na colocação de ordens, raciocínio rápido e disponibilidade de tempo para acompanhar a tela.

Ineficiências de Scalping

O que são?

As ineficiências de Scalping são oportunidades deixadas pela atuação de alguns tipos de players, cuja execução de ordens acaba provocando momentum (inércia) nos preços.

Ou seja, diferentemente da ineficiência de microestrutura, na maior parte das operações de scalping o trader correrá risco direcional.

A premissa básica por trás do Scalping é não deixar o mercado vir contra sua posição. A ideia é eliminar ao máximo os momentos em que estamos “passivos” no mercado.

Como raramente encontramos movimentos em que o preço sobe ou cai expressivamente e de forma ininterrupta, os ganhos por operação também costumam ser menores.

A grande vantagem desse tipo de operação é o maior número de oportunidades no dia, aumentando consideravelmente as chances de o trader (mais treinado) fechar as sessões no positivo.

Setups e Ativos Adequados

Dentro da categoria de Scalping, existem dezenas de cenários condicionais. Eles são divididos em 3 grandes grupos:

  • Cenários a favor do movimento prévio: qualquer ativo, cujos custos sejam cobertos por 1 tick (unidade mínima de negociação).
  • Cenários contra o movimento prévio: especialmente em DI, Dólar.
  • Cenários Neutros: que não dependem do contexto. São aplicáveis somente em ativos com bastante lote em cada nível de preço e em cenários em que há grandes players atuando na compra e/ou na venda).

Pré-Requisitos e Habilidades Necessárias:

É comum você ouvir a seguinte frase de um Scalper: “Eu busco parceiro no mercado”.

A analogia ao “parceiro” significa que o Scalper atuará na compra quando perceber que alguém com lote grande (geralmente um player Institucional) precisa comprar. O mesmo vale para as situações em que ele for operar vendido.

Obviamente que não é tão simples e, por isso, não basta olhar os lotes grandes que estão no Book de Ofertas e colocar sua oferta na frente.

É preciso entender o que está por trás dos números para ser um bom Scalper. Isto é, você precisa saber quem são os participantes, por que cada um deles opera, como eles fundamentam suas decisões, como eles enviam ordens e como essas ordens impactam no preço.

Somente com esse know-how você reconhecerá essas atuações na tela e criará uma “motivação” para comprar/vender, baseando-se no que você espera que os demais participantes façam no Mercado.

Além de conhecimento sobre a estrutura do mercado (participantes), você precisa de um mindset específico para ler a tela, agilidade na colocação de ordens, raciocínio rápido e disponibilidade de tempo para acompanhar o pregão de negociação.

É um dos perfis ideais para traders ansiosos! 

Trade Location

 O que é?

Como o próprio nome diz (se traduzido), esse tipo de operação tem relação com a localização em que você fará a entrada.

No Scalping, raramente temos uma indicação prévia de onde será a oportunidade. Você está lá, lendo a tela, e de repente surge uma oportunidade (naquele momento).

No Trade Location, o trader espera a formação de um cenário específico em que ele sabe, a priori, a região onde possivelmente fará a entrada e essa entrada geralmente será condiciona à ocorrência de um evento por fluxo.

Basicamente, o que difere o Scalping do Trade Location (e também dos demais estilos), é que no scalping o trader quer participar de um momentum, ou seja, de um deslocamento de preço quase sem interrupção.

Já no Trade Location, o trader quer participar de movimentos gerados entre duas zonas de intensa negociação e, por isso, é obrigado a aceitar, em alguns momentos, que os preços corrijam (retrocedam) contra a sua posição.

Setups e Ativos Adequados

Cenários de Trade Location podem ser classificados em 3 grupos:

  • Pull back em área de agressão significativa.
  • Cenários baseados em zonas de Intensa Negociação.
  • Entradas baseadas em contas e fundamentos.

Os 3 grupos são adequados para todos os ativos.

Pré-Requisitos e Habilidades Necessárias:

O Trade Location é o estilo mais fácil de aprender devido à proximidade com a forma gráfica. Não é necessário nem conhecimento de mercado, nem de scalping. Porém, é saudável usar entradas de scalping para melhorar o timing das operações.

A única ressalva do trade location é que, se o trader não tiver crenças adequadas sobre mercado e sobre as reais causas dos movimentos, ele pode passar a “querer do mercado”. Por exemplo: torcer para romper ou torcer para segurar em um nível de preço, e isso é extremamente prejudicial.

Portanto, para ter sucesso no trade location, é necessário desenvolver um mindset diferente do mindset de scalping. Em contrapartida, não é necessário desenvolver tanta agilidade mental e nem motora para fazer operações de Trade Location.

Não é um estilo operacional recomendado para traders ansiosos!

Front Running

O que é?

A operação de front running consiste, basicamente, na identificação de um participante que está impactando o mercado por estar comprando ou vendendo e sair na frente, ficando protegido pelo lote dele.

Para isso, você precisa entender o conceito de ordens persistentes, que nada mais é do que o ato de enviar ordens de compra/venda de forma recorrente, isto é, em vários preços.

Geralmente, são os grandes Institucionais que enviam ordens persistentes. Essas ordens podem ser enviadas manualmente ou através de 5 algoritmos executores.

Os Institucionais costumam executar ordens manuais no Dólar, DI e Opções (nesses ativos, a execução costuma ser menos persistente, ou seja, dura menos tempo). Já as ordens algoritmizadas são mais frequentes em ações e no Índice (e costumam durar mais tempo, sendo, portanto, mais persistentes).

Cenários e Ativos Adequados

Os cenário operacionais de Front Running também são classificados em 3 grupos:

-Front Running curtíssimo: mais comum em ativos com ordens manuais.

-Surfar a atuação de um participante: mais comum em ativos com ordens algoritimizadas.

-Efeito Correção após o término de uma atuação persistente: qualquer ativo.

Pré-Requisitos e Habilidades Necessárias:

Indiscutivelmente, as oportunidades geradas por esse perfil operacional costumam ser as mais assertivas e seguras. Inclusive, vários conceitos do Front Running podem ser usados por Scalpers, pois dão muito mais fundamento para os movimentos.

Esse tipo de perfil exige um mindset particular e um conhecimento um pouco mais aprofundado do que o de Scalping, já que é necessário mais know-how das táticas de execução dos grandes participantes.

Além disso, em alguns cenários condicionais, é preciso ter mais agilidade mental e motora, além da disponibilidade de tempo para acompanhar o Mercado.

Trades para Segurar

O que é?

Os trades para segurar são operações cujo objetivo é pegar movimentos mais longos no intraday e, consequentemente, mais raros (dependendo da época).

Para configurar um trade para segurar, é preciso ocorrer algum fluxo comprador/vendedor atípico no mercado e que impacte o preço também de forma atípica.

É justamente esse caráter anormal do fluxo que nos dará indicações de ter alguém muito grande atuando no mercado.

O principal indicador que nos ajuda monitorar esse fluxo é o Acumulado da agressão.

Setups e Ativos Adequados

Basicamente são esses 3 cenários condicionais:

  • Inversão do Acumulado da Agressão + Zona de Valor.
  • Acumulado da Agressão Atípico.
  • Pullback em Área de valor após dia de Fluxo Direcional.

Todos os cenários são adequados para quaisquer ativos.

Pré-Requisitos e Habilidades Necessárias:

A primeira coisa que costumo falar para quem escolhe esse perfil é: “você não escolhe segurar os trades. É o Mercado que te permite, em algumas oportunidades, que você alongue os trades, pelo fato de o fluxo estar atípico”.

Por mais que esse tipo de perfil não exija tanto know-how sobre os participantes e nem tanta agilidade, ele exigirá muito “sangue frio” devido ao tempo que você ficará posicionado e exposto às imprevisibilidades do mercado.

Que fique claro: não é um perfil ruim! Contudo, só em algumas épocas o mercado é bom para alongar, ok?

Conclusão

Nós buscamos mostrar as particularidades dos 5 tipos de oportunidades gerados por fluxo de ordens, para que você pudesse ter informações que o ajudassem a decidir qual deles é o mais adequado ao seu perfil.

Espero que essas informações tenham sido úteis e que te ajudem de alguma forma.

Grande Abraço e Atitude Vencedora,
André Antunes

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