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ArtigosInicianteCorretores, Investidores e Traders!

Corretores, Investidores e Traders!

Neste ano de 2019, o Ibovespa, índice que mede a atratividade e o volume de negociação das ações mais negociadas na Bolsa de Valores Brasileira, a B3, alcançou a marca histórica dos 100.000 pontos. Mais do que o número em si, esse patamar demonstra uma perspectiva otimista para os próximos anos, na qual encontramos, atualmente, mais de um milhão de pessoas físicas habilitadas a negociar na B3 e uma equipe econômica governamental de viés Liberal, que vem tomando medidas convergentes com as principais reinvindicações dos agentes econômicos do mercado.

Contudo, para o iniciante em Renda Variável, ainda não está claro quais os possíveis caminhos a trilhar no mercado financeiro. A prova disso é que tenho recebido muitas dúvidas de pessoas recém-apresentadas a este universo, solicitando um roteiro de apresentação, uma espécie de “tutorial” que explique brevemente quais as formas de participação na Bolsa.

É por este motivo que decidi escrever este artigo. Infelizmente, sempre que falamos a respeito de Bolsa de Valores, a mídia aborda este assunto em forma de ficção, sem a seriedade devida, ressaltando o glamour dos profissionais de mercado (vide filmes como “À Procura da Felicidade”) ou então a possibilidade de ganhar “dinheiro fácil” (como retrato nas produções “O Lobo de Wall Street” e “Wall Street: Poder e Cobiça”).

O que pouca gente não percebe é que essas produções hollywoodianas focam a indústria do dinheiro, isto é, elas apresentam o funcionamento das instituições que vendem acesso ao mercado de Renda Variável e a participação efetiva no ambiente Bolsa. Mas há ainda pelo menos mais duas formas de participar do mercado. Vejamos agora essas três formas:

  1. Trabalhando com intermediação: é a forma mais divulgada pela grande mídia. Os filmes anteriormente citados mostram o dia a dia de profissionais conhecidos como corretores, profissão esta que consiste em representar a pessoa do investidor na Bolsa de Valores. É um profissional habilitado, mas que na prática, tem por objetivo principal a intermediação financeira. Isso quer dizer que o foco principal é a venda de produtos financeiros. Por ele ser funcionário de uma instituição financeira (banco ou corretora), ele tem metas a cumprir e vai trabalhar de acordo com as diretrizes de seu empregador, que em resumo consiste em gerar o máximo de negócios possíveis, pois é daí que sai a principal fonte de receita da empresa: a corretagem.
  2. Investimentos: consiste em fazer do mercado financeiro um fator de remuneração do capital poupado. É um tipo de perfil que vem crescendo nos últimos anos e o objetivo é a compra regular de ativos financeiros, principalmente ações de empresas e cotas de Fundos Imobiliários listados na Bolsa, com intuito de gerar renda passiva futura. A maioria desses investidores tem uma profissão que nada tem a ver com o mercado financeiro. Eles poupam parte da remuneração que recebem e a alocam na Bolsa de Valores para que produzam juros compostos. É um caminho que leva a riqueza, mas em um intervalo de tempo maior, pois depende do tamanho e da recorrência dos aportes mensais, bem como da ação temporal multiplicadora dos juros compostos. Os maiores expoentes desse perfil são o Warren Buffett (EUA) e o Luiz Barsi (Brasil).
  3. Traders: são pessoas que utilizam o mercado financeiro para empreender, ou seja, se tornam exímios negociadores, identificando oportunidades de compra/venda de ativos a partir da análise apurada do nível de oferta/demanda que os demais participantes apresentam. É se aproveitando dessas distorções que o trader faz dinheiro na Bolsa.

Logo, fica evidente que, apesar de participarem do mesmo ambiente, a mentalidade e os objetivos de cada perfil carregam uma enorme diferença.

A profissão Trader

Pode até parecer simples para quem já tem experiência de mercado, mas algumas pessoas ainda confundem os papéis desempenhados pelas diferentes entidades envolvidas do processo de negociação do mercado financeiro.

A primeira delas é a própria Bolsa, que representa o local, o ambiente onde são negociados ativos e valores mobiliários. A segunda entidade são os bancos e corretoras responsáveis por possibilitar o acesso à Bolsa de Valores, sendo, portanto, o intermediário que oferece serviços financeiros. Por último e tão importante quanto os demais, temos os participantes.

São vários os participantes negociando no ambiente Bolsa. Eles compram/vendem ativos financeiros por razões de cunho pessoal, de acordo com sua estratégia operacional. Dentro desse grupo de participantes é que se encontram os traders, o nosso objeto de estudo.

O trader, conforme explicado no tópico anterior, compra/vende ativos negociados em Bolsa, mas com o intuito de especular o desbalanceamento da oferta/demanda presente no mercado. Para isso ser possível, o trader empenha-se a estudar o real funcionamento do mercado, as diferentes formas de atuação dos participantes e, principalmente, a hora mais propícia de negociar, isto é, de enviar uma ordem de compra ou de venda ao mercado.

É por isso que enxergamos os traders como verdadeiros “caçadores de oportunidades”, já que todos os dias se aproveitam das atuações dos demais participantes para fazer dinheiro no mercado.

Sendo assim, não resta a menor dúvida que quem almeja se tornar um trader, na prática está assumindo uma nova profissão. Existe inclusive uma divisão neste universo, com traders institucionais (que trabalham para Bancos e Fundos de Investimento, operando o capital dessas instituições) e traders pessoas físicas (que operam o próprio capital, assumindo um papel de empreendedor perante o mercado).

E neste aspecto, há um ponto comum em ambos os caminhos: é preciso adquirir conhecimentos adequados de mercado, principalmente em relação ao seu funcionamento e o grau de impacto de cada classe de participantes no processo de negociação e de formação de preço.

A diferença entre nós e os grandes players

Levando em conta esses três personagens distintos (o trader institucional, o investidor e o trader pessoa física), a principal diferença entre eles está na forma com que eles ganham dinheiro.

O primeiro grupo faz dinheiro para a instituição que trabalha e o seu pagamento provém da comissão da venda de serviços financeiros e também dos bônus que recebem de acordo com o desempenho apresentado. Os investidores, por sua vez, auferem retorno via pagamento de dividendos ou no aumento do valor das ações que possuem em carteira. Por fim, resta falar dos traders que, de acordo com expressão mais adequada, não ganham, mas sim tiram dinheiro do mercado.

Esse detalhe é muito importante, porque muda toda a perspectiva do processo: o trader não visa rentabilidade, ele atua no mercado buscando eficiência. Isso quer dizer que, enquanto o investidor faz uma ou duas operações no mês e espera o capital alocado trazer retorno financeiro, o trader faz várias operações no mesmo um dia, visando pequenos lucros entre elas. Pouco a pouco, ele vai construindo o seu resultado.

E da onde vêm as condições necessárias para que isso se torne possível?

Da própria experiência que ele tem no mercado. É por isso que no início o trader deve operar com o menor capital possível. Nesta fase, o foco não é financeiro, é acumular experiência para aí sim alcançar resultados maiores. Conforme aumenta sua disposição ao risco, aumenta também o valor transacionado em suas negociações.

É por esta razão que se faz necessário entender como o mercado funciona e praticar aquilo que se aprende. Somente após ver e rever suas operações e corrigir os erros é que se alcança o sucesso nessa profissão.

Grande Abraço e Atitude Vencedora sempre!

André Antunes


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