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ArtigosIntermediárioPor que alguns rompimentos não funcionam?

Por que alguns rompimentos não funcionam?

Quando iniciei minha trajetória como trader autônomo, precisamente os meus primeiros 15 dias, eu operava puramente por meio de gráficos, traçando suportes e resistência pelo critério de quantas vezes o mercado tinha batido em um determinado nível de preço, e esperava uma oportunidade de pegar o seu rompimento.

Além de olhar a quantidade de vezes que o mercado batia neste nível de preço, eu também observava o quão forte ele voltava, as zonas de congestão do ativo, onde o mercado acumulava, onde ficava preso e marcava todos estes pontos no gráfico.

Falando especificamente da minha estratégia, alguns rompimentos funcionavam, mas outros não. E esta aleatoriedade de resultados enchia minha cabeça de dúvidas, eu não conseguia entender porquê isso acontecia.

Outra coisa que me tirava o sono era quando eu olhava o lado esquerdo do gráfico (o passado), o gráfico pronto, e ali eu enxergava com mais nitidez as oportunidades e conseguia manejar meus alvos com muito mais segurança, fossem eles stops ou gains. Agora quando estava ali, operando na realidade, no dia a dia, eu não tinha qualquer convicção a respeito do que buscar no mercado. Minha mente entrava em uma grande roleta russa que se resumia unicamente em por o stop, o objetivo e rezar!

Isto só começou a mudar quando entendi o que estava olhando: na verdade, o rompimento não era a causa do movimento, mas sim a sua consequência. No começo foi muito difícil aceitar isso, mas depois de me aprofundar sobre a estrutura do mercado, me convenci desta realidade.

A verdadeira causa de uma alta ou baixa no mercado

Na maior parte das vezes, o que faz o mercado subir ou cair são players com lotes grandes atuando juntos naquele momento. Essa atuação coletiva, quase como uma parceria, gera um desbalanceamento entre a oferta/demanda presente no mercado, e esses participantes aceitam pagar cada vez mais caro por um ativo (no caso de um movimento de alta), ou vendê-lo a preços cada vez mais baratos (no caso de um movimento de baixa).

A razão para isto está no fato de que a posição que eles precisam montar precisa ser muito grande e, necessariamente, será preciso consumir liquidez em vários níveis de preço para montá-la por completo. Esta realidade é que acaba fazendo o mercado se deslocar e mudar de patamar.

Eu sei que isto é muito complexo e difícil de aceitar, mas é a realidade. É essa demanda intensa que faz o rompimento ser a consequência e não a causa da alta ou da baixa no mercado.

Prestando atenção em atuações atípicas no mercado

Quando eu realmente me dei conta disso, minha cabeça entrou em parafuso. Porque eu concluí que todo o meu operacional, tanto a parte analítica quanto a parte operacional, estava inteiramente pautado na consequência e não na causa do movimento. Foi a partir deste momento que comecei a dar atenção de verdade à análise de fluxo de ordens (Tape Reading).

Tudo porque neste tipo de análise o foco está em observar a dinâmica de ordens enviadas ao mercado.  Por consequência, eu comecei a perceber a intensidade, a frequência e o quão atípica é a forma como determinados Players estão comprando ou vendendo no mercado.

Não estou querendo dizer que rompimento não funciona, não é isso. O que estou querendo dizer é que, para que um rompimento dê certo, é necessário que algum grande player, ou vários deles, comprem de forma intensa e atípica um determinado ativo naquele momento, isso obrigará eventuais vendidos a stoparem suas posições atuais.

Portanto, no caso do rompimento, as chances de a operação ir a favor são maiores quando o rompimento é acompanhado de um movimento atípico de compra com agressões significativas aos lotes posicionados na venda. É claro que devemos olhar outras variáveis, mas a agressão é a principal delas.

A grande vantagem de incorporar a análise de fluxo de ordens ao meu operacional não foi apenas validar os rompimentos que operava. Na verdade, quando aceitei o desafio de desenvolver esse tipo de leitura de mercado, de tanto olhar para tela e enxergar o que era ou não demanda atípica, comecei a enxergar oportunidades antes imperceptíveis. Por exemplo, também os níveis de preço e não apenas naquele ponto específico. Meu operacional ficou mais solto e pautado no que é ou não atípico no mercado.

Portanto, esta é mais uma razão para você se desafiar e incorporar a análise de fluxo de ordens ao seu operacional. Certamente será uma ferramenta muito benéfica no seu dia a dia como trader.

Então é isso aí… espero que tenha gostado do artigo!

Grande Abraço e Atitude Vencedora,
André Antunes

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