Na maior parte dos mercados, não é possível visualizar a corretora através da qual algum participante envia a ordem.
Nos EUA, os mercados futuros são negociados com “tela cega”, porém, nas ações é possível saber através de qual ECN (electronic communication network) o participante está enviando a ordem.
Apesar de ECN ser diferente de corretora, de certa forma, ainda dá para ter alguma sensibilidade adicional no mercado americano.
Deixa eu te explicar melhor o que nós consideramos para tomar decisão:
Nós analisamos o mercado através de 4 Variáveis que são: Agressividade, Intensidade, Player Atuante e Contexto.
Ter o Book Aberto (nome da corretora) é um Bônus e não um pré-requisito!
Existem momentos em que conhecer os players faz total diferença, especialmente para fazer Front Running (que é apenas uma das cinco essências por trás dos trades).
Entretanto, na maior parte dos trades não é necessário olhar o participante e nosso foco está apenas no agregado do mercado.
A tela cega é uma realidade mundial e quando isso acontecer no Brasil nossa leitura vai mudar pouco, pois continuaremos analisando a Agressividade, a Intensidade e o Contexto com que as ordens entram.
O mercado não vai acabar quando isso acontecer e a diferença é que não daremos mais ou menos importância no trade devido à presença de um player em específico.
Quem só opera baseado em players estará fora do jogo, da mesma forma que quem só operava arbitragem ou correlação perdeu espaço para os robôs.
Nos EUA , por exemplo, a tela é cega, a presença de robôs é maciça e mesmo assim existem diversos traders que são vencedores e consistentes há anos operando baseados em Tape Reading.
Então é isso aí… espero que tenha gostado do artigo!
Grande Abraço e Atitude Vencedora,
André Antunes